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CBF acusa funcionário da Caixa de se recusar a entregar 'Taça das Bolinhas'

Confederação afirma que tenta retirar troféu da sede do banco desde abril

Taça de BolinhasFoto da 'Taça das Bolinhas', divulgada nesta quarta
pela Caixa Econômica Federal 

A discussão sobre a "Taça das Bolinhas", entregue aos campeões brasileiros até 1992, não está restrita apenas a São Paulo e Flamengo, que se intitulam os primeiros pentacampeões nacionais e reivindicam o troféu. O objeto agora gera divergência entre a Confederação Brasileira de Futebol e a Caixa Econômica Federal, que guarda a taça há 18 anos em um cofre localizado em sua sede no Centro do Rio de Janeiro. Em uma nota divulgada nesta quarta-feira, com quatro documentos anexados, a CBF afirma que o seu "pleito (...) de receber o troféu não foi atendido" pelo banco.

Em um dos documentos apresentados em seu site, a CBF afirma que o superintendente geral de marketing da Caixa, Clauir Luiz Santos, "se recusa a emitir parecer autorizando a entrega da taça" por possuir "um projeto pessoal de marketing para a entrega" do troféu, o que não é aceito pela Confederação.

Com rachão, treino de bola aérea e pênaltis, Tricolor encerra preparação

Nas penalidades, cinco atletas tiveram 100% de aproveitamento: Rogério Ceni, Miranda, Dagoberto, Fernandão e Ricardo Oliveira

Fernandão no treino do São PauloFernandão encara marcação de Junior Cesar durante
rachão realizado no CT da Barra Funda

Com muito frio no CT da Barra Funda, o São Paulo encerrou na tarde desta quarta-feira os preparativos para a partida desta quinta, contra o Internacional, pela semifinal da Taça Libertadores da América. O técnico Ricardo Gomes deu atenção às jogadas de bola aérea e depois fez seus principais jogadores treinarem pênaltis, já que, se o Tricolor vencer o rival gaúcho por 1 a 0, o finalista será conhecido nas penalidades.

Para aquecer os jogadores, foi disputado um rachão em campo reduzido. O time amarelo jogou com: Rogério Ceni, Fernandão, Dagoberto, Diogo, Jorge Wagner, Marlos, Alex Silva, Fernandinho, Samuel, Jean e Carlinhos Paraíba. A equipe branca formou com: Denis, Miranda, Cléber Santana, Marcelinho Paraíba, Sergio Mota, Hernanes, Rodrigo Souto, Ricardo Oliveira, Xandão, Casemiro, Renato Silva e Junior Cesar. No fim, empate por 3 a 3, com gols de Ricardo Oliveira, Miranda e Hernanes para o time branco e Carlinhos Paraíba, Alex Silva e Dagoberto para a equipe amarela.

Na sequência, Gomes dividiu o elenco em duas partes. Os reservas foram para um lado do gramado e os titulares para outro. O treinador então começou o trabalho de posicionamento na área e proibiu as imagens e as fotografias. Primeiro, fez a parte defensiva. Hernanes, pela esquerda e Sergio Mota, pela direita, cobraram escanteios e seis jogadores tinham a obrigação de afastar a bola: Fernandão, Alex Silva, Miranda, Rodrigo Souto, Ricardo Oliveira e Cléber Santana,. Depois, foi feito um trabalho ofensivo e os cinco primeiros continuaram dentro da área. Jean e Cleber Santana ficaram do lado de fora da área esperando o rebote para concluir ao gol defendido por Rogério Ceni.

Na última parte do treino, nove jogadores bateram pênaltis: Ricardo Oliveira, Miranda, Cleber Santana, Jorge Wagner, Fernandão, Hernanes, Dagoberto, Marcelinho e Rogério Ceni. Cinco tiveram 100% de aproveitamento: Ricardo Oliveira (cinco cobranças e cinco acertos), Miranda (três cobranças e três acertos), Fernandão (três cobranças e três acertos), Dagoberto (três cobranças e três acertos) e Rogério Ceni (três cobranças e três acertos). Os outros tiveram a seguinte performance: Cléber Santana (quatro acertos e três erros), Jorge Wagner (seis acertos e dois erros), Hernanes (dois acertos e dois erros) e Marlos (dois acertos e um erro).